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GUARANI

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O Guarani vive uma má fase que o jogou na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, e o time parece não ter forças para reagir. O empate por 1 a 1 com o Vitória, neste domingo, aumentou uma sequência negativa que já chega a dez partidas sem triunfos no Brasileirão. O técnico Vágner Mancini sabe que, nessas horas, o lado psicológico é um peso a mais na consciência dos jogadores, que já não apresentam a mesma confiança do início do campeonato. Com apenas 37 pontos, o Bugre está em 18º lugar. Mas Mancini é enfático ao dizer que ainda acredita em uma reviravolta.

- Temos de tirar forças de onde o ser humano tem. A partir do momento em que você chega numa zona de rebaixamento, há um peso excessivo em cima de todos nós aqui dentro. Alguns desistem ao longo do caminho, outros não. Não sou um cara de jogar a toalha, eu não desisto. Busco uma força interior lá no finalzinho, outros aqui também têm isso. Faltam nove pontos. Se jogarmos a toalha hoje, já estaremos na Série B. Se encararmos de frente, temos chance - filosofou o treinador.

Mancini fez várias mudanças para enfrentar o Vitória, tudo por conta da confiança dos jogadores. Neste domingo, ele lançou os garotos Paulinho e Douglas como titulares. Ambos tiveram atuação discreta, mas o técnico justificou a presença deles pelo fato de estarem com um "espírito" melhor que o de outros. Era o momento para a dupla entrar em campo.

- Estamos tentando dar uma saneada nesse elenco, por isso posso até pecar pelo excesso, mas a omissão não deve existir. Tenho atletas que podem aparecer nesses últimos jogos, outros sentem demais e o nível cai. Por isso buscamos alternativas - explicou Mancini.

O Guarani terá três "finais" até o fim do Brasileirão. No próximo sábado, às 19h30m (de Brasília), o Bugre enfrenta o Flamengo no Engenhão. Na sequência, os comandados de Vágner Mancini pegam o Grêmio, no Brinco de Ouro, e o Fluminense, novamente no Engenhão.

 

 

 

O Guarani já conseguiu fazer um gol, mas ainda falta a vitória para respirar na luta contra o rebaixamento. Neste domingo, o Bugre completou seu décimo jogo sem vencer ao empatar por 1 a 1 com o Vitória, no Brinco de Ouro, e se complicou ainda mais depois da 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time não fazia um gol havia sete jogos e só conseguiu graças a um momento iluminado de Geovane, que marcou um gol olímpico. O time baiano, que também está na parte de baixo da tabela, saiu até satisfeito com a igualdade. Qualquer ponto é fundamental em um momento desses.

As duas equipes ainda estão muito próximas na classificação. O Bugre caiu para a 18ª posição, com 37 pontos, depois da vitória do Avaí sobre o Internacional. Já o Leão é o primeiro fora da zona de rebaixamento, com 39. A três rodadas do fim, ambos correm sério risco de degola.

Emoção zero

O jogo começou com formações diferentes dos dois lados. Vágner Mancini fez mudanças radicais na equipe e lançou garotos como o volante Paulinho e o atacante Douglas, com a intenção de dar novo gás a um time que não vence desde 25 de setembro. Antônio Lopes quis reforçar o sistema defensivo e escalou três volantes, deixando ainda Jonas improvisado na lateral-esquerda, já que Egídio tem características mais ofensivas.

As mudanças não adiantaram, nem para um lado, nem para o outro. O primeiro tempo teve pouquíssimas chances de gol, mesmo assim sem perigo. No Guarani, como sempre, foi Mazola quem tentou criar as melhores jogadas, caindo pela ponta esquerda e atraindo marcação dupla do Vitória. Com a principal arma neutralizada, ficou difícil para o pior ataque do Campeonato Brasileiro (32 gols).

A torcida faz sua parte, atendendo ao chamado de Vágner Mancini e comparecendo em bom número ao Brinco de Ouro. Mais de 6 mil torcedores apoiaram o Bugre a todo momento. Aos 16 minutos, quase soltaram o grito de gol em uma bela jogada de Apodi, que saiu driblando todo mundo e chutou em cima de Viáfara, no lance mais perigoso de um primeiro tempo horrível. O lateral também participou de uma jogada polêmica, em quel foi derrubado por Elkeson dentro da área. O árbitro Evandro Rogério Roman não marcou nada e ainda deu cartão amarelo para Apodi.

O Vitória sofreu com lesões na primeira etap,a e Antônio Lopes já teve de queimar duas substituições antes do intervalo. Ele perdeu Jonas e Ramon, e teve de lançar Egídio e Thiago Martinelli, perdendo um pouco de força ofensiva.

Golaços e igualdade justa

O segundo tempo começou no mesmo ritmo sonolento, mas a situação foi melhorando aos poucos. Talvez porque Guarani e Vitória viram que seus rivais na luta contra a degola estavam vencendo suas partidas. Era hora de atacar a qualquer custo. E aí, Vágner Mancini lançou dois ex-titulares que ajudaram o time a pressionar o Leão: os experientes Geovane e Reinaldo.

O Bugre pressionou, com todas as suas limitações. Levou muito perigo em uma falta cobrada por Aislan, que chegou a tocar no travessão, e manteve o Vitória em seu campo de defesa na maior parte do tempo. O problema é que a equipe de Vágner Mancini deu o contra-ataque o rival. E aí veio o desespero. Aos 33 minutos, o Leão encaixou ótima jogada rápida. Júnior avançou pela esquerda e cruzou rasteiro para Adaílton. Sozinho, o atacante finalizou para as redes e calou o Brinco de Ouro: 1 a 0.

A apreensão da torcida durou só dois minutos. Pois aos 35, um iluminado Geovane deu um alento ao bugrino que tanto sofria nas arquibancadas. Em uma cobrança de escanteio, ele surpreendeu o goleiro Viáfara, que saiu muito mal do gol: 1 a 1.

A menos de dez minutos do fim, o Guarani tentou uma pressão final. Claramente satisfeito com o empate fora de casa, o Vitória se segurou na defesa, marcando muito, e comemorou após o apito final. Teve até malandragem de Antônio Lopes, que escondeu a bola para retardar o reinício de jogo. Mesmo conquistando apenas um pontinho, o time baiano ao menos manteve o rival na zona de rebaixamento e respirou um pouco mais na difícil batalha da parte de baixo da tabela.